"A floresta é imprescindível à vida. Vamos defendê-la do fogo."

Neste primeiro ano, por ser o de arranque e de implantação do projecto, foi entendido ser fundamental não só privilegiar a formação dos professores aderentes à iniciativa, mas também dar grande relevo à sensibilização de outros agentes directamente envolvidos, tais como autarcas, órgãos de gestão das escolas, florestais, ambientalistas, bombeiros, etc.

Deste modo, a realização de diversos encontros técnicos, especialmente vocacionados para o efeito, permitiram o desenvolvimento de uma série de actividades, realizadas nas escolas, que culminaram com a exposição dos trabalhos apresentados.  Embora, inicialmente, essas actividades se destinassem apenas à população escolar da Região Centro, depois, acabaram por se alargar a todo o país, através da promoção de um concurso, contemplando sete temas.

O objectivo do concurso foi o de promover a execução, por alunos e professores, de diversos trabalhos de âmbito escolar, interdisciplinares ou não, relacionados com actividades desenvolvidas ou a implementar na floresta ou, ainda, com atitudes a nela tomar, visando tanto a redução do número de fogos florestais, como a diminuição das áreas ardidas.

As escolas premiadas em cada um dos temas do concurso tiveram possibilidade de se encontrar na cerimónia oficial de distribuição dos prémios, o Encontro Nacional de Coimbra (ENAC), que decorreu no Quartel de Santana, em Coimbra, e foi a primeira de um conjunto de actividades que mais tarde se viriam a designar por Encontros Nacionais dos Jovens com a Floresta.

Depois da fase experimental, correspondente a este primeiro ano, o projecto organizou-se em ciclos trienais, cujas linhas gerais se apresentam a seguir.